Por Bruna vaz : O mundo tem me tirado o otimismo da infância.

 O mundo tem me tirado o otimismo da infância.


Eu que achava que o bem sempre prevaleceria e que as pessoas reconheceriam facilmente os vilões da vida real, vejo gente aplaudindo a barbaridade como os romanos faziam nas arenas onde homens se degladiavam para o entretenimento do público ignorante que satisfazia suas tendências agressivas a cada golpe do gladiador.

Sem me dar conta desse mundo quando criança, acreditei que as pessoas eram boas, que ninguém em sã consciência quereria o mal de outrem. Eu acreditava piamente que entre as boas e as más escolhas era evidente o caminho a se seguir.
A cada dia que passa, mais cai a ficha de que o mundo escolheu pessoas más como mocinhos. E a ficha não caiu de imediato porque para mim é fácil reconhecer o caminho por onde não passar pela conduta dos que apontavam a saída.
Uma fala sempre violenta e desrespeitosa, um olhar impaciente e debochado, uma mente repleta de certezas inabaláveis, crenças infundadas e perseguições a grupos diversos. Tudo isso proferido em meio a largos risos, perversos risos.
O mundo escolheu despreparados, bastante ignorantes e extremamente rudes no tratar e no falar, além da pouca vocação para a política.
São homens incultos que não entendem e não valorizam a cultura, o pensamento. Não suportam a pergunta, não pensam, como ato fundamental da vida. Ganham dinheiro alimentando a fantasia de fantasmas que impõe medo aos eleitores como o “homem do saco” às crianças.
Encorajam o homem de classe média a pensar que é rico para assim defender as fortunas milionárias daqueles que se servem da força do trabalho do homem e depois o esmaga. Como diria João Cabral de Melo Neto: “essa gente mesma na boca da Usina são os dentes/que mastigam a cana/que a mastigou enquanto gente”.
Senti uma tristeza imensa quando foi eleito o presidente. Era a clara visão de que o Brasil quanto país houvera se suicidado. No dia da eleição daquele homem perdemos um pouco da humanidade, bem ali quando elegemos um cara que falava a favor de tortura e contra liberdades individuais alegando ser discípulo do Cristo, o mesmo que afirmou: “reconhecereis meus discípulos por muito se amarem”.
Espero que o nosso país tenha acordado desse pesadelo e dê um importante passo rumo ao futuro apartir de 2021. Espero que tenhamos conseguido eleger uma liderança na cidade do Taboão da Serra que olha para o povo pobre e para aquele que sempre precisou e que foi menos atendido.
Portanto, a eleição de APRIGIO foi importante não só para Taboão da Serra, mas para o Brasil. Foi a renovação do ânimo dos TABOANENSES que precisam viver uma história bonita, que precisam de novo sentir esperança. A mesma esperança que não sentimos a muitos anos.
Tivemos a coragem de dar esse pequeno passo em Taboão da Serra, para um grande salto rumo à civilidade, inteligência, liberdade e ponderação que há muito perdemos. O reencontro do ente humano com a sua humanidade.
Espero que possamos contar com todos vereadores eleitos para a melhora da cidade, que possamos olhar e vistoriar tudo que vai ser feito na câmera. E quem não fizer um bom trabalho e votar contra o povo não será reeleito em 2024.
E espero que os jornalistas de jornais e páginas na cidade, comecem a postar matérias baseados em fatos e veracidade, pois nossa cidade merece muito mais que pecuinhas de dor de cotovelo da oposição.
O povo votou e elegeu e nosso papel é acompanhar e lutar para que as propostas sejam tiradas do papel.

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