Canal PratiCidade: Taboão da Serra alega escalação irregular e pede rebaixamento do Batatais na Série A3

Canal PratiCidade  Construindo Historia e provocando mudanças – O CATS  enviou para a Federação Paulista de Futebol (FPF) uma denúncia de escalação irregular do Batatais na Série A3 do Campeonato Paulista.

Consta na lei que por  relacionar o jogador, o Bastais responderá ao artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê como pena a perda de pontos.
Art. 214. Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente.
PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

§ 1º Para os fins deste artigo, não serão computados os pontos eventualmente obtidos pelo infrator.

 Publicado em 13/04/2019 por Agência Futebol Interior - Com a denúncia o CATS escaparia do rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Paulista

De acordo com os documentos apurados pela diretoria do clube, o zagueiro Marcos Paulo Dias de Almeida, conhecido como Marcão, estava afastado pelo INSS e com o contrato suspenso por ‘acidente de trabalho’. Ainda assim, ele disputou as quatro primeiras rodadas pelo time de Batatais como titular.

No ofício enviado para a entidade, o Taboão da Serra defende que o Batatais seja enquadrado no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: “Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”. A pena estipulada é perder três pontos por partida disputada, além de multa que vai de R$ 100 até R$ 100 mil.
Como Marcão atuou nas quarto primeiras rodadas da Série A3, o Batatais, que terminou na 12ª posição, com 15 pontos, cairia para a lanterna da competição, com apenas três pontos – atrás do lanterna São Carlos, que somou oito. O Taboão da Serra, com 10, escaparia do rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Paulista de 2020.
“Já está tudo entregue nas mãos do Procurador do Tribunal (TJD) desde a semana passada, todas as súmulas, o extrato do INSS, tudo certinho”, ressaltou Anderson Nóbrega, presidente do Taboão da Serra. “Só pra deixar claro, o jogador está afastado do futebol por acidente de trabalho no INSS. E quando você afasta um jogador o contrato está suspenso, isso é a lei, perdendo os direitos. Automaticamente ele não pode jogar futebol”.

MEA CULPA
“Com o contrato suspenso ele não poderia estar jogando, tanto que o Batatais, quando percebeu isso, tirou ele da competição. Ele joga os quatro primeiros jogos e não joga nunca mais”, levantou o Anderson Nóbrega. De fato, Marcão apareceu na lista inicial de inscritos do Batatais na FPF, mas foi substituído por contusão no 27 de fevereiro pelo zagueiro Felipe de Oliveira Barros, formado nas categorias de base do São Paulo.
De acordo com os documentos do INSS, Marcão estava afastado por acidente no trabalho desde 30 de outubro de 2018 e só poderia voltar a atuar no dia 3 de fevereiro de 2019. “Como que você afasta um jogador e utiliza ele na competição. Então imagina que um clube de futebol coloca seus 20 jogadores com esse benefício na CAIXA, não precisa pagar o salário porque o INSS que vai pagar, e põe pra jogar. Ai ficaria fácil, né?”.
O Taboão da Serra entregou toda a documentação para o Procurado do TJD na quinta-feira passada, dia 4 de abril, mas só revelou a denúncia para o Futebol Interior porque ainda aguarda uma resposta do tribunal. “Já se passou uma semana e ainda não tivemos a resposta. O clube está no seu direito, a diretoria pediu, a torcida pediu. O futebol é dentro de campo, mas você tem que cumprir o regulamento, como deve ser”.

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