O projeto de lei de aumento aos servidores irá aplenário na segunda-feira (1º), às 17h
“O prefeito Fernando Fernandes e o presidente
Marcos Paulo apertaram as mãos e fizemos o acordo de que até quinta-feira será
enviado o projeto de lei que faz a recomposição e dá aumento ao funcionalismo”,
disse Eduardo Nóbrega (PSDB) na sessão nesta terça-feira, que ainda acontece.
Ele estava empenhado na volta do “BIH” ao seio fernandista.
Nóbrega se defendeu da crítica que passou a ouvir
de ser “vendido”, justificou que a causa do servidor é maior e que há pessoas
que “torcem pelo quanto pior melhor”. André, que deixou o “BIH” e anunciou se
somar ao oposicionista Moreira (PSD), sentiu-se atingido e pediu aparte. “Sou
vereador da oposição, mas tudo [projetos do governo] que for bom para a
população votar a favor. Agora, não temos o projeto [ao servidor], temos
promessas do prefeito”, cutucou.
Marcos Paulo reconheceu que “é um voto de
confiança, porque o projeto não está na Casa”, mas festejou o acordo, inclusive
com desdém à efeméride do dia de votação. “É 1º de abril, mas quem achou que
era mentira [a atuação dos opositores] vai ver um projeto verdadeiro que vai
mudar a história do funcionalismo. Não é pegadinha, vai ser o dia da justiça
para os nossos funcionários municipais. Não é covardia, é gesto de grandeza [o
acordo com o prefeito]”, disse.
Os dissidentes não falaram quanto será o aumento. Segundo fonte de consulta o prefeito prometeu dar de 7.5% a 10% sobre o abono incorporado. Porém, as outras demandas, como bilhete
único, ainda estão sendo discutidas. Apesar do acordo, eles falam que não
voltaram à base. “Ainda não, vamos esperar o aumento dos funcionários”, disse
um vereador.
Sobre camelos da Jose Mari, rua da SERCON, Fernando Souza informou ao Jornal - Canal PratiCidade a conquista acertado com ele o prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais
90, para regularização da situação.
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