A trajetória do CATS a falta de apoio, segue o voto de apoio ao clube . Sendo FRANCO afirmo que no esporte, existem campeões e existem heróis. Campeões vencem porque são bons no que fazem e tiram proveito particular de suas vitórias. Heróis vencem quando menos se espera, superam seus próprios limites, e quando recebem os louros dividem suas vitórias com uma nação inteira... Parabens CATS a luta continua!
leia na integra publicação do Valente Cão Pastor. Na manhã deste domingo, (24), o Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, (o Rochdale), sediou a partida válida pela 14ª rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista Série A-3 – 2019, que reuniu as equipes do C. A. Taboão da Serra, (o Cão Pastor) e do Capivariano F. C. (o Leão da Sorocabana).
leia na integra publicação do Valente Cão Pastor. Na manhã deste domingo, (24), o Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, (o Rochdale), sediou a partida válida pela 14ª rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista Série A-3 – 2019, que reuniu as equipes do C. A. Taboão da Serra, (o Cão Pastor) e do Capivariano F. C. (o Leão da Sorocabana).
O Tricolor foi goleado por 4 gols a zero, dois gols saíram na primeira etapa, Cuadrado marcou aos 29 e aos 32 minutos e os outros dois no segundo tempo, Rodrigo Sabiá, aos 3 e Vini, aos 49 minutos. Este resultado, matematicamente rebaixou a equipe Serrana, para a 2ª divisão do Campeonato paulista em 2020, com uma rodada de antecedência. O Cão Pastor se despede da Série A-3, diante do também rebaixado São Carlos em São Carlos no domingo, (31), ás 10 h
Pela primeira vez em 7 anos e 8 meses de existência, o Blog Valente Cão Pastor, não vai se ater aos detalhes do jogo, como a descrição dos gols, lances duvidosos e curiosos, erros de arbitragem e afins, nesta postagem, vamos analisar as causas que provavelmente levaram o Cão Pastor à degola.
A opinião predominante entre os torcedores, simpatizante e até os que não se identificam com o clube que representa a cidade, é de que o descenso do Tricolor da Serra, ocorreu devido às divergências entre o prefeito Fernando Fernandes e a família Nóbrega, do vereador Eduardo e do presidente do clube Anderson.
1º ruído nas relações?
Nada foi reconhecido oficialmente, mas consta-se, que o primeiro sinal de estremecimento nas relações, adveio da nomeação, em abril de 2018, de Anderson Nóbrega, pelo prefeito Ney Santos, a secretário de esportes, da vizinha cidade de Embu das Artes.
O racha na base do prefeito
No do dia 21 de agosto, um desentendimento sobre o candidato a deputado federal, criou um racha na base de apoio ao prefeito, parte dela, não concordou com a indicação de Bruna Furlan, candidata indicada pela deputada estadual Analice Fernandes, (esposa de Fernando Fernandes).
Eduardo Nóbrega, liderou a criação do BIH, (Bloco Independente e Harmônico), que declarou apoio a candidata Ely Santos, irmã de Ney Santos, para deputada federal, o que irritou profundamente aos Fernandes.
Fernando Fernandes contra ataca
No dia 30 de agosto, os profissionais do CATS, foram surpreendidos ao serem impedidos de ingressar no Estádio José Ferez, onde treinariam, visando o compromisso diante do Osasco Audax, válido pela Copa Paulista. A direção publicou uma nota de repúdio, alegando tratar-se de represália do Prefeito,
No dia seguinte, devido a repercussão, o secretário de esportes, Fábio Fernandes, (filho do prefeito), divulgou vídeo, dizendo que o estádio estava em reforma, mas que outros campos estariam a disposição do clube, caso fosse solicitado. Porém, no final da tarde, o estádio foi liberado para o Jogo CATS x Audax.
Taboão da Serra sem estádio para a Copinha e para a Série A-3 2019
No dia 1º de novembro, a prefeitura decidiu não renovar o acordo com a Federação Paulista de Futebol e abriu mão de sediar a 50ª Copa São Paulo de Futebol Jr. alegando que o investimento não era viável e que outros projetos seriam priorizados.
O Cão Pastor foi convidado para participar da Copinha, porém, na sede da Capão Bonito. E uma espada ficou pendendo sobre o destino do clube, para a temporada 2019. Com a participação garantida para a Série A-3, a equipe teria o estádio para mandar seus jogos?
A resposta veio em 8 de janeiro; por decurso de prazo para reforma e apresentação de documentação, o Canil foi vetado e o Cão Pastor foi obrigado a mandar seus jogos na Série A-3, longe de Taboão da Serra e da sua torcida.
Para sacramentar a desavença entre clube e prefeitura, no dia 16 de janeiro, o secretário de esportes Fábio Fernandes mandou retirar o material de trabalho da equipe dos vestiários, e proibiu definitivamente que o jogadores e profissionais pisassem no estádio. O Cão Pastor foi despejado.
Deu no que deu
Tantos problemas extra-campo, não tinha como não refletir no desempenho da equipe na competição, o Cão Pastor fez uma campanha trôpega; pairou o tempo todo, uma no máximo duas posições acima da zona do rebaixamento.
Faltava o detalhe fatal, que veio na 11ª rodada, quando foi mudado o comando técnico do Tricolor, o técnico Luciano Quadros assumiu, mas não teve tempo de recuperar a moral da equipe, o empate na 13ª rodada, pôs o time na zona da degola e esta derrota, selou o descenso do C. A. Taboão da Serra.
O futuro é sombrio para o Cão Pastor
Rebaixado para a 2ª Divisão do Campeonato Paulista em 2020, sem calendário para o 2º semestre de 2018, sofrendo a perseguição política na sua sede, sem estádio pra mandar seus jogos, o futuro do clube é obscuro, se não houver um acerto político entre o prefeito e a família Nóbrega, o que poderá acontecer com o clube?
Desde o envolvimento do presidente do CATS, com o governo de Embu das Artes, corre o boato de que o clube poderia se transferir pra cidade vizinha, em entrevista concedida ao Blog Valente Cão Pastor, em maio/2018, Anderson Nóbrega, não descartou a possibilidade de mudar de sede, mas afirmou que seria a sua última opção.
Se este, realmente, não for o destino do CATS, o time pode solicitar uma exceção junto a F.P.F. para mandar os jogos em outra cidade, (como já aconteceu esse ano na série A-3, o que dificulta uma possível autorização). ou se licenciar das competições até a equipe poder retornar, com outro governo a Taboão da Serra, (O que significaria um período de no mínimo 2 anos sem futebol profissional).
Ou pior ainda, fechar as portas, fechar o celeiro revelador de craques, (como Gustavo Gustagol), fechar as escolas de jogadores/cidadãos, que são as categorias de base do Tricolor, fechar a sala de troféus, que contem 2 títulos paulistas, (2004 e 2010), e interromper 33 anos de gloriosa história.
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